Eu respiro o oxigênio sem medo da velhice
Eu fumo meu cigarro sem pensar no meu
pulmão
Eu tomo minha cachaça sem pensar no meu
fígado
Eu vivo minha vida sem medo da morte
Eu vivo assim e me sinto mais forte,
Por não me preocupar com o futuro,
Por viver insanamente, sem contar com a
sorte,
Por ver que, do que fazemos, deixamos tudo
Eu boto a cara lá fora, sem medo do sol
Me protejo às vezes, mas não deixo de
viver
Não deixo de sentir o pulso, o pesar
Não paro de ouvir, de ler, de pensar
Eu não sinto a vida me escapar
Eu sinto a vida me contemplar
Eu deixo numa boa ela me leva
Mesmo tendo a vontade de ficar
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