Eu não levanto bandeiras
Pois sei que elas podem me trair.
Cometo minhas bobeiras
Às vezes nem acredito em mim.
Já vi o ódio nos meus próprios olhos,
Já vi a maldade me tomar conta.
Já me vi possesso de raiva e cólera,
Já fiz coisas absurdas e antiética.
E que me julguem,
Preparem o júri.
Me tragam uma pena severa,
Se precisar, a cadeira elétrica.
Porque é assim que eu sou
E nada vai mudar.
Eu sou uma ameaça, o terror
Nada vai me parar.